sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 27


EVOLUÇÃO ESPIRITUAL
- ETAPAS DO PROCESSO EVOLUTIVO

Objetivos:
ð     Destacar o livre-arbítrio, dado ao homem por Deus, como condição essencial para a sua felicidade.

Idéias Principais:
1.      Deus criou os Espíritos simples e ignorantes; dotou-os de inteligência e livre arbítrio, para que através da superação das provas encontradas nas sucessivas reencarnações, possam finalmente ser felizes.
2.      A marcha dos Espíritos é progressiva, jamais retrograda.
3.      É assim que Deus confia a nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós. (Allan Kardec)
4.      Nosso êxito ou fracasso depende da persistência ou da fé com que nos consagramos mentalmente aos objetivos que nos propomos alcançar.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 115 a 127.
-         O Pensamento de Emmanuel. Martins Peralva - Sintonia.
-         Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido Xavier/André Luiz - cap. 19.



SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 27
 

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL


Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes. Eles são, em sua origem, como crianças: ignorantes e inexperientes.

Adquirindo pouco a pouco o conhecimento da verdade, poderão chegar à perfeição, e esta os levará à felicidade. Porém, para conquistar a felicidade, os Espíritos passam por provas. Uns as aceitam submissos, enquanto que outros, só as suportam murmurando, permanecendo por mais tempo afastado da felicidade. Todos porém se tornaram perfeitos, pois foram criados por Deus, para serem felizes.

Se Deus já houvesse criado os Espíritos perfeitos, onde estaria o merecimento, sem a luta? Seriam robôs e não seres dotados de livre-arbítrio. Ele os criou simples e ignorantes, podendo os mesmos escolher entre o bem e o mal, e os que são maus, assim se tornarão pela sua vontade própria.

O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito toma consciência de si mesmo. Na sua sabedoria, Deus dá ao homem liberdade de escolha para que o mesmo tenha o mérito de seu progresso.

Os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem, nem por isso são Espíritos perfeitos. Não tem, é certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançarem a perfeição. Podemos compará-los à criança que, seja qual for a bondade de seus instintos naturais, necessitam se desenvolver, se esclarecer e que não passam, sem transição, da infância à maturidade, sem antes passar pela adolescência.

Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve e então a alma ensaia para a vida.

Para tornar-se puro, o Espírito passa pelos graus intermediários. Quando se julga pois, perfeito, longe ainda está da perfeição. Poderá ser tão perfeito quanto comporte a sua natureza terrena, mas isso não é a perfeição absoluta.

Essa caminhada evolutiva é gradual e progressiva. Os Espíritos jamais retrogradam. Podem descer como homens, não como Espíritos. Ex.: Herodes era rei e Jesus, carpinteiro.


ETAPAS DO PROCESSO EVOLUTIVO


O processo evolutivo do ser humano, no plano físico e no plano espiritual, obedece, em tese, a quatro fatores essenciais, a saber:

1.)   Compreensão da necessidade de ”mudar”.
2.)   Conjugação da boa-vontade, do esforço e da perseverança.
3.)   Firme deliberação de estabilizar a “mudança”.
4.)   Propósito de não retroceder, na atitude mental superior, a fim de que se verticalize, em definitivo, o processo de renovação.

Eis alguns dos óbices que surgem no caminho evolutivo, depois da quarta etapa, quando o homem, ingenuamente, se julga realizado, pelo Espírito:

a)     Reação dos antigos companheiros, encarnados ou desencarnados, que se convertem, via de regra, em ferrenhos adversários.
b)     Dificuldade em libertar-se de hábitos secularmente cultivados, ao longo de sucessivas reencarnações.
c)      Irresistível saudade da fantasia e da ilusão, que lhe foram clima natural em diversas ocasiões.

Roteiro nº 26


PERTURBAÇÕES OBSESSIVAS

Objetivos:
ð     Dar o significado da palavra “obsessão” e estabelecer a diferença entre as três variedades:
1)     Obsessão Simples;
2)     Fascinação e
3)     Subjugação.

Idéias Principais:
1.      Na Obsessão Simples - O Espírito inferior, com tenacidade, intromete-se na vida do obsediado. Este, identificando estar sob influência negativa, deverá agir de modo cristão, a fim de libertar-se da triste situação.
2.      Na Fascinação - Há o trabalho inteligente de um Espírito inferior sobre o obsediado, que insinua-se, instalando-se como se fosse uma entidade superior. O obsediado neste caso, acha que não está sob a influência negativa e afasta-se de qualquer pessoa que queira alertá-la sobre o fato.
3.      Na Subjugação - Um Espírito inferior, deliberadamente, maldosamente, domina completamente o obsidiado. É a variedade mais dolorosa, pois o obsediado parece um robô nas mãos do obsessor.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 464, 466, 472 a 483, 549 a 557.
-         O Livro dos Médiuns. Allan Kardec - itens 238 a 241.
-         Encontro Marcado. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 27, 33 e 36.
-         O Pensamento de Emmanuel. Martins Peralva - cap. 39.



SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 26
 

 


PERTURBAÇÕES OBSESSIVAS


Partindo do conceito que obsessão é o constrangimento exercido pelos Espíritos inferiores sobre o vontade dos encarnados, influenciando-os maleficamente podemos figurar o fenômeno obsessivo em inúmeras situações. Algumas tão sutis que somente depois de muito tempo é que são evidenciadas.

Para facilidade do aprendizado, a obsessão pode ser estudada sob três variedades, que apresentam características próprias.


OBSESSÃO SIMPLES


O Espírito inferior procura, através da sua tenacidade, da sua persistência, intrometer-se na vida do obsediado, dando-lhes as mais estranhas sugestões, que no mais das vezes contrariam a forma habitual de proceder e pensar da vítima. Esta, com um pouco de critério e auto-análise, facilmente identifica que está sob a influência de um Espírito inferior, e, cuidando-se devidamente, comportando-se cristãmente, não lhe oferecerá campo mental favorável para a sua ação. Procurando viver em clima de elevação, boas leituras, preces, convívio com pessoas honestas e sérias, dedicadas ao semelhante, estará pautando a sua vida de acordo com os ditames de Cristo, livrando-se da ação do obsessor.



FASCINAÇÃO


É a forma mais difícil de ser tratada. O obsediado se nega a receber orientação e tratamento, pois julga não estar sob influência obsessiva, e até, às vezes, acredita que todos os demais é que se encontram obsediados, enquanto ele se julga o único certo. Nesta variedade, nota-se que o obsessor se insinua, a princípio discretamente. Vai então, ganhando terreno, enraizando-se pouco a pouco até se instalar definitivamente, formando um verdadeiro fenômeno de simbiose psíquica. Geralmente o médium acredita estar sendo guiado por uma entidade espiritual de alto gabarito, que usa nome de personagens famosas ou de Espíritos de escol. Não usando o critério da auto-análise, que no caso inexiste, a pessoa se torna extremamente crédula em tudo o que vem por seu intermédio, acreditando-se missionária. A qualquer objeção ou crítica construtiva que se faça sobre o teor das comunicações, suscetibiliza-se, magoa-se e afasta-se das pessoas que a podem esclarecer.

SUBJUGAÇÃO


É o fenômeno de uma criatura encarnada estar sob domínio completo e total de uma entidade desencarnada. É de fácil diagnóstico. Porém, para a cura desse tipo de obsessão, há necessidade da melhora moral do médium. O Espírito obsessor, deverá arrepender-se do mal que está praticando, através de doutrinações feitas por quem tenha superioridade moral.

A subjugação só ocorre em função da sintonia mental que existe entre o médium e o Espírito obsessor, via de regra originária de comprometimento anterior. Não se julgue que nesta variedade, o Espírito obsessor tome lugar no corpo do obsediado. Há sim, uma supremacia da sua vontade, dominando completamente o médium. A pessoa neste estado realiza coisas que no estado normal não realizaria, diz e faz aquilo que não lhe é habitual.

Roteiro nº 25


O ESPIRITISMO E OS RITUAIS

Objetivos:
ð     Esclarecer que a Doutrina Espírita ou Espiritismo, não adota rituais de nenhuma espécie.

Idéias Principais:
1.      O ritual é apenas jogo de cores, cheiros, imagens, vestes, colares, gestos, etc. e, portanto, desnecessário.
2.      A Doutrina Espírita, não tem dogmas, liturgia, símbolos ou sacerdócio organizado.
3.      O Espiritismo nos ensina a raciocinar com a verdade.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 551 a 557.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 25
 

O ESPIRITISMO E OS RITUAIS


Cristianizar, na Doutrina Espírita, é esclarecer de forma racional, contribuindo para que não venhamos a ter sobre a Terra, mais um sistema de fanatismo e de negação. Precisamos da luz do esclarecimento da Doutrina, que recomenda ao homem procurar esforçar-se, estudar e se reformar, para que agindo de acordo com a Lei de Deus e com os ensinamentos de Jesus, conquiste progresso espiritual cada vez maior.

A Doutrina Espírita ou o Espiritismo é luz e bússola, que veio para o progresso da Humanidade. Não é um conjunto de práticas ritualísticas que deslumbra, nem oferece rituais para a solução de problemas. O Espiritismo difere de todas as religiões conhecidas, por demonstrar a lógica dos seus ensinos através de experiências científicas, e por apresentar uma filosofia também baseada em experimentos e observações.

As tentativas para fundamentar a introdução de rituais, incensos, imagens e outros objetos de culto material no meio espírita, invocam sempre um pressuposto espiritualista como generalidade, ou fazer apelo à tolerância. Não há entretanto, razão alguma para tais pretextos, uma vez que o Espiritismo, pelas suas disposições doutrinárias, dispensa completamente, qualquer forma de ritual ou peças litúrgicas.

Afirma Allan Kardec com referência a essas práticas: “muitas pessoas prefeririam certamente outra receita mais fácil para repelirem os maus Espíritos: por exemplo, algumas palavras que se proferissem, ou alguns sinais que se fizessem, o que seria mais simples do que corrigir-se alguém de seus defeitos. Sentimos muito, porém, nenhum meio eficaz conhecemos de vencer-se, um inimigo, senão o fazer-se mais forte que ele. Temos, pois, que nos persuadir de que não há, para alcançarmos aquele resultado, nem palavras sacramentais, nem fórmulas, nem sinais materiais quaisquer...”

Não tendo estudado e compreendido bem a Doutrina Espírita, muitas pessoas aderem ao Espiritismo, porém ainda tem laços espirituais com a religião de origem e continuam presas a certas tradições do culto antigo. Devemos compreender claramente todas as predileções religiosas, mas, o Espiritismo em si nada tem a ver com as tendências pessoais. É uma questão de coerência com a Doutrina.

Apesar de se haver fundamentado no fenômeno de ordem mediúnica, vulgarmente chamado de além-túmulo, o Espiritismo ou a doutrina Espírita, tem como base experimental ou científica, os fatos ou provas já confirmadas. O fenômeno, por si só, não é o Espiritismo; é a demonstração da sobrevivência da alma ou da comunicação entre vivos e mortos, em qualquer parte, dentro e fora da Seara Espírita. O Espiritismo define o fenômeno, adota o método experimental, separa o que é animismo e o que é comunicação ou manifestação de Espírito desencarnado, metodiza o exercício da mediunidade e, por fim, estabelece conclusões lógicas.

Se, apesar da generalidade dos fenômenos, o Espiritismo é a Doutrina Espírita, e quem diz é Allan Kardec, é lógico afirmar, forçosamente, que o fenômeno sem a Doutrina Espírita, seja na Umbanda, seja onde for, não é Espiritismo. Os Espíritos Superiores afirmam que todos os rituais, só tornam ridículas as pessoas que as usam. Não há palavra sacramental, sinal cabalístico, talismãs, nenhuma prática exterior, capaz de exercer ação sobre os Espíritos, porquanto estes, só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.



Roteiro nº 24


INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
EM NOSSOS PENSAMENTOS E ATOS

Objetivos:
ð     Esclarecer a permanente e intensa interferência dos Espíritos na vida dos Encarnados.

Idéias Principais:
1.      A influência dos Espíritos sobre os encarnados é de tal ordem, que quase sempre somos por eles dirigidos.
2.      A neutralização das influências negativas, dá-se através da prática do bem, da oração, da vigilância e confiança em Deus e no Mestre Jesus.
3.      Os Espíritos somente agem sobre a matéria, para que as leis da Natureza sejam cumpridas.


Fontes Complementares:
-         O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec - cap. 10, itens 5 e 6, cap. 21, item 10, cap. 28, item 81.
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 469, 473 e 480.
-         Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco - cap. 29 As Obsessões.
-         No Limiar do Infinito. Divaldo Pereira Franco - cap. 17 Dívidas e Resgates.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 24
 

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS

EM NOSSOS ATOS


Os Espíritos podem ver tudo aquilo que fazemos. Muitas vezes chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos.

Comumente, temos ao nosso lado, uma multidão de Espíritos que nos observam. Os que são levianos, zombam de nossas impaciências e problemas, ao passo que os sérios, procuram sempre ajudar-nos.

Nossos pensamentos sofrem influência dos Espíritos a tal ponto, que quase sempre somos por eles dirigidos, embora disso não tenhamos consciência.

É claro que pensamos por nós mesmos, pois somos Espíritos inteligentes. Porém, se prestarmos atenção, veremos muitas vezes que, sobre o mesmo assunto, chegam-nos pensamentos vários, ao mesmo tempo e alguns contraditórios. Acontece aí, a mistura dos nossos pensamentos, com os dos Espíritos que nos rodeiam.

Geralmente são nossos, os pensamentos que nos chegam em primeiro lugar. E, nem sempre, são os mais coerentes.

Se fosse porém, absolutamente necessário distingui-los uns dos outros, Deus nos teria dado essa condição, assim como distinguimos naturalmente, a noite do dia.

Não é correto dizer-se que sempre o primeiro impulso é bom, o mais correto. Se um Espírito é bom, nos dá boas inspirações. Se ainda é um Espírito imperfeito, pode tentar nos induzir ao mal.



Quando desejamos o mal, atraímos influências más e somos portanto, ajudados pelos maus, a praticar o mal. Ao resistirmos ao mal, os Espíritos inferiores retiram-se de campo, ficando de tocaia.

Para neutralizar a influência dos maus Espíritos, devemos orar, praticar o bem, vigiar nossos pensamentos e ações, colocando em Deus e no Mestre Jesus, nossa total confiança.


EM NOSSAS AÇÕES



Os Espíritos exercem influência nos acontecimentos da nossa vida, nos aconselhando, intuindo, etc. eles porém, somente podem agir sobre a matéria, para que as leis da Natureza sejam cumpridas. Tomemos como exemplo, uma pessoa que atira em alguém que não deve desencarnar com violência. Um Espírito bondoso poderá ofuscar a pessoa que empunha a arma, e o projétil seguirá a linha que terá que percorrer. O que Deus quer, se executa. Se houver demora na execução, ou lhe surjam obstáculos, é porque Ele assim quis.

Os Espíritos levianos e zombeteiros, podem nos criar dificuldades em nossos desejos de algo realizar. Eles assim agem porque algumas vezes são inimigos que fizemos nesta ou numa vida anterior. Doutras vezes, nenhum motivo os impulsiona, a não ser a sua inferioridade.

Depois de desencarnados, continuamos os mesmos. A experiência demonstra que nem todos reconhecem o mal que praticaram ou estão praticando. Podem continuar a perseguir seus desafetos. O único meio de acabar com o círculo vicioso das perseguições e vinganças, é a prece em favor dos Espíritos ainda em desequilíbrio, e a retribuição do mal com o bem. Quebra-se então a cadeia do ódio, que só magoa e retarda o progresso, a que todos nós estamos destinados.

Os bons Espíritos ajudam-nos, incentivando-nos à paciência e a resignação, quando estamos em dificuldades. Muitas vezes andamos de maneira errada, na elaboração e execução dos nossos projetos. Se nos obstinamos por uma caminho que não devemos seguir, os Espíritos nada têm a ver com nossos insucessos.

Quando algo de venturoso nos acontece, devemos agradecer primeiramente a Deus, sem cuja permissão nada se faz, a Jesus nosso Mestre e depois aos bons Espíritos, que são os agentes de Sua vontade.



Roteiro nº 23


INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS:
-         AÇÃO DOS ESPÍRITOS
-         PACTOS, PODER OCULTO, TALISMÃS, ETC.
-         OCUPAÇÃO E MISSÃO DOS ESPÍRITOS

Objetivos:
ð     Esclarecer que os Espíritos influem em nossa vida mas não ferem a Lei Natural.

Idéias Principais:
1.      O Pensamento é o laço que nos une aos Espíritos. Pelo pensamento atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações.
2.      Quando alguém se afirma responsável absoluto pelos seus pensamentos e atos, ingenuamente não passa de um presunçoso. Da mesma forma quando se esconde na posição de vítima dos Espíritos que lhe comandam a existência, afligindo-se e levando-a a desacertos, tomba de igual modo, na irresponsabilidade.
3.      A dependência, em que o homem se encontra algumas vezes, dos Espíritos inferiores, provém do seu abandono aos maus pensamentos.
4.      Elevar-se moralmente, através dos pensamentos nobres, do estudo libertador e da ação que promove o progresso, deve constituir um roteiro para quem deseja estar em sintonia com os Mensageiros da Luz.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 525 a 535 e 549 a 584.
-         Encontro Marcado. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 13 e 36.
-         Boa Nova. Francisco Cândido Xavier - cap. 21.
-         O Pensamento de Emmanuel. Martins Peralva - cap. 19 e 39.
-         Celeiro de Bênçãos. Divaldo Pereira Franco - cap. 24.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 23
 

 


INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS

AÇÃO DOS ESPÍRITOS


A influência dos Espíritos sobre os nossos pensamentos e atos é maior do que supomos, porque muito freqüentemente são eles que nos dirigem. Eles poderão ter ação direta sobre a realização das nossas atividades, mas não agem jamais fora das leis naturais. Ex.: Um homem deve morrer de raio, esconde-se embaixo de uma árvore, o raio estala e ele morre. O raio explodiu sobre aquela árvore, e naquele momento, porque o fato estava nas leis naturais, a árvore seria atingida de qualquer forma, o homem é que a procurou, pois teria que morrer daquela forma.

Os Espíritos levianos e brincalhões, se comprazem em traquinices, provocam discórdias, com o fim de testar a nossa paciência. Quando não encontram receptividade, vão-se embora. Às vezes trata-se de inimigos que fizemos nesta ou em existências anteriores. Para por fim a esse assédio, devemos orar por eles, retribuir o mal com o bem e os mesmos acabarão por compreender seus erros, retomando sua caminhada evolutiva.

Os bons Espíritos nos auxiliam a minorar nossas dores, dando-nos paciência e resignação. Porém, não podem nos isentar das leis de Causa e Efeito, pelas quais estamos compromissados. Nós sim, podemos atenuá-las, com a inteligência que Deus nos deu e as inspirações dos bons Espíritos. “Buscai e achareis”. Batei e abrir-se-vos-á”. “O amor cobre a multidão de pecados”. Todos nós temos um Espírito Protetor. Ele nos auxilia e nos inspira para que possamos crescer moralmente.


PACTO, PODER OCULTO E TALISMÃ


Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer, chama em seu auxílio os maus Espíritos. Fica então obrigado a retribuir o auxílio prestado. É nisso somente que consiste o pacto. Uma natureza má é que sintoniza com os maus Espíritos.

O Espiritismo e o magnetismo nos esclarecem uma infinidade de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu suas fábulas. A maldição e a bênção não podem jamais desviar a Providência da senda da justiça.


OCUPAÇÃO E MISSÃO DOS ESPÍRITOS


Os Espíritos concorrem para a harmonia do Universo, executando a vontade de Deus. Todos tem deveres a cumprir. A vida do Espírito é uma ocupação contínua, que nada tem de penosa. Não existe a fadiga corpórea, angústias e necessidades. Seu pensamento está sempre em atividade, ele vive feliz pela consciência que tem de ser útil.

Roteiro nº 22


EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

Objetivos:
ð     Esclarecer a importância da evangelização do médium.
ð     Explicar a necessidade do estudo para a educação mediúnica.

Idéias Principais:
1.      A primeira necessidade do médium é evangelizar-se e somente depois, entregar-se às tarefas doutrinárias.
2.      “Estudo e Trabalho” formam a base de uma mediunidade eficaz.
3.      As comunicações espíritas se dão de perispírito a perispírito.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Médiuns. Allan Kardec - cap. 20 e 21.
-         Caminho, Verdade e Vida. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 10.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 22
 

EDUCAÇÃO MEDIÚNICA


A faculdade mediúnica é um instrumento de alto valor na conquista de novos conhecimentos, na prestação de serviço ao próximo, no desenvolvimento de virtudes e no resgate de débitos pessoais. Não depende de sexo, idade, condição social, etc..., podendo surgir na infância, adolescência, juventude, idade madura ou na velhice.

Pode revelar-se na Casa Espírita, em casas particulares, em igrejas, no materialista, no religioso, etc. Sua eclosão pode apresentar vários sintomas, tais como: reações emocionais insólitas, sensações de enfermidade, calafrios, mal estar, irritações estranhas ou sem razão aparente.

A primeira necessidade do médium é evangelizar-se. As qualidades que atraem os bons Espíritos são: bondade, benevolência, simplicidade de coração, amor ao próximo, desprendimento das coisas materiais. Os defeitos que os afastam são: orgulho, inveja, ciúme, ódio, cupidez, sensualidade, etc. O bom médium, sob o ponto de vista espiritual, será aquele trabalhador que melhor se harmonizar com a vontade de Deus. 

Deve ser frugal na alimentação, abster-se de vícios, evitar o baixo palavreado e dominar os sentimentos passionais. Disporá então de bons elementos fluídicos, que poderão ser transmitidos aos necessitados.

Nada verdadeiramente importante se adquire sem trabalho. O médium tem a obrigação de trabalhar em todos os instantes, pela sua própria iluminação. Aqueles que procuram trabalhar no campo da mediunidade, devem ter o propósito de desenvolver um trabalho de interesse coletivo e não exclusivamente pessoal.

Por certo, o médium será também beneficiado, mas este não deve ser o seu objetivo. Para isso deve procurar a sintonia com os Espíritos Superiores, em busca da inspiração e do fortalecimento de seus bons propósitos.

A educação da mediunidade se consegue pelo estudo consciente da Doutrina Espírita, perseverança no compromisso, evitando impor-se, exigindo sucesso e aplauso.

O ser humano é constituído de Corpo, Espírito e Perispírito. O Perispírito, termo criado por Allan Kardec, é o laço que une o corpo ao Espírito. Ele é semi-material. É o envoltório do Espírito e tem a forma do corpo.

Quando um Espírito quer comunicar-se, o faz ligando-se ao Perispírito do médium. Portanto, as comunicações espirituais se dão de Perispírito a Perispírito. É inteiramente falsa a idéia de que o desencarnado, para se comunicar, entra no corpo do médium.