sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 18


REENCARNAÇÃO (2ª PARTE):
-         LEI DE CAUSA E EFEITO
-         LIVRE ARBÍTRIO

Objetivos:
ð     Esclarecer que a Lei de Causa e Efeito atua conforme o grau de consciência de cada um.
ð     Explicar que o Livre Arbítrio é a faculdade de uma pessoa fazer ou deixar de fazer, por livre e expontânea vontade.

Idéias Principais:
1.      Nossas possibilidades de hoje nos vinculam às sombras de ontem, exigindo-nos trabalho infatigável no bem, para a construção do amanhã.
2.      O homem tem a liberdade de pensar e agir. Quanto mais consciente é de seus atos, maior é a responsabilidade sobre eles.
3.      As vicissitudes da vida têm duas fontes bem diferentes que importa distinguir: umas tem uma causa na vida presente, outras fora dela.
4.      Remontando à fonte dos males terrestres, se reconhecerá que muitos são a conseqüência natural do caráter e da conduta daqueles que os suportam.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 833 a 850.
-         O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec - cap. 5, itens 4 e 5.
-         O Céu e o Inferno. Allan Kardec - 2ª parte.
-         Roteiro. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 5 e 29.
-         As Leis Morais. Rodolfo Calligaris - cap. O Livre-arbítrio.
-         O Espírito de Verdade. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 20 e 187.



SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 18
 

 


REENCARNAÇÃO - 2ª PARTE

LEI DE CAUSA E EFEITO


A Lei de Causa e Efeito é que permite encadear as ações de uma vida para outra. Estabelece as relações entre os homens e ensina como atuar e progredir, educando o seu livre-arbítrio.

A questão do livre-arbítrio pode ser resumida assim: o homem não é fatalmente conduzido ao mal; os atos que ele realiza não estão antecipadamente escritos, os crimes que ele comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, como prova e como expiação, escolher uma existência em que terá os arrastamentos do crime, seja pelo meio em que está colocado, seja pelas circunstâncias que sobrevirão, mas está sempre livre para agir ou não agir. Assim, no estado de Espírito o livre-arbítrio existe na escolha das provas, e no estado corporal, na faculdade de ceder, ou de resistir, aos arrastamentos aos quais estamos voluntariamente submetidos.

Cabe à educação combater essas más tendências e o fará utilmente quando estiver baseado no estudo profundo da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modifica a inteligência pela instrução, e o temperamento pela higiene.  Ao pensar e agir, o homem liberta forças e fica sujeito ao retorno delas, nesta ou noutra vida. O homem é constrangido a viver no centro de suas criações boas ou más.


Jesus faz várias referências à Lei de Causa e Efeito no código evangélico, acentuando a importância dela para a redenção do espírito humano. Afirma o Mestre: “Cada um será julgado segundo as suas obras”; “Com o juízo com que julgares, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós”; “Todo o que comete pecado é escravo do pecado”; Todos os que tomaram a espada, morrerão à espada”; “Se perdoarmos as ofensas, Deus igualmente perdoará nossos pecados”. Em suma: “E o que quereis que vos façam os homens, isso mesmo fazei vós a eles”.


LIVRE-ARBÍTRIO


Quando um Espírito, antes de reencarnar, escolhe a família, o meio social e as provas, de natureza moral ou física, por que tenha de passar, está usando a faculdade do livre-arbítrio, em concordância, no entanto, com situações e problemas do pretérito.

Segundo a maneira como se comporta junto à família, no meio social e ante as provas em referência, cria o Espírito um “quadro de resgates” para o futuro. Esse quadro pode sofrer alterações, não essenciais, em função da misericórdia Divina e dos próprios méritos do Espírito, e ainda, dentro do preceito evangélico de que “o amor cobre a multidão de pecados”. A responsabilidade, no entanto, não tem a mesma dimensão para todos os homens, nem para todos os atos. A Justiça Divina faz as necessárias e sábias diferenciações, em consonância, ainda, com o preceito de Jesus: “ao que mais recebeu, mais será exigido”.

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