DESENCARNAÇÃO:
- A ALMA APÓS A MORTE
- SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO
- PERTURBAÇÃO
Objetivos:
ð Esclarecer que a morte não é mais do que o regresso à verdadeira vida.
Idéias Principais:
1. Para libertar-se do temor da morte, é mister poder encará-la sob o seu verdadeiro aspecto; isto é, ter penetrado pelo pensamento, no mundo espiritual, fazendo dela uma idéia exata quanto possível.
2. Cada homem tem a vida que precisa na Terra, para crescer e ser feliz. Cada qual tem a morte a que faz jus, em razão dos atos praticados.
3. A perturbação que segue a morte, nada tem de penosa para um homem de bem.
Fontes Complementares:
- O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 149 a 165.
- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec - cap. 5, item 21.
- O Céu e o Inferno. Allan Kardec - cap. 1, item 10.
- Justiça Divina. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. Viajantes.
- Encontro Marcado. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 24.
- Nas Pegadas do Mestre. Vinícius - cap. O dia dos mortos.
SÍNTESE DO ASSUNTO ROTEIRO Nº 19
DESENCARNAÇÃO
A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu: o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça, assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta.
O temor à morte, é um efeito da Sabedoria da Providência e uma conseqüência do instinto de conservação comum a todos os viventes. Ele é necessário, enquanto não se está suficientemente esclarecido acerca das condições da vida futura. Sem esse freio seríamos levados a deixar prematuramente a vida e a negligenciar o trabalho terreno, que deve servir ao nosso próprio adiantamento. Com a morte, a alma retorna ao mundo dos Espíritos, com a sua individualidade.
A alma leva consigo uma lembrança cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O sofrimento que às vezes sente no momento da morte, é um prazer para o Espírito, pois vê chegar ao fim o seu exílio. Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber. Os liames que a retinham se desprendem, gradualmente, com lentidão variável, segundo os indivíduos: para uns o desprendimento se dá rapidamente e para outros, leva dias ou meses; são aqueles que levaram uma vida material e sensual. A alma ao deixar o corpo, passa por um período de perturbação, que pode levar algumas horas, muitos meses ou anos.
A perturbação que se segue a morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma, em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranqüilo. Todos recebem o amparo do mundo espiritual, ao desencarnar. Porém, muitos não o percebem, devido as suas mentes estarem vinculadas a desequilíbrios criados por si mesmos.
O suicídio é a mais trágica de todas as circunstâncias que envolvem a morte. É de conseqüência devastadora para o desencarnante que, julgando libertar-se de seus males, precipita-se em situação muito pior.
“Aprende a bem viver e bem saberás morrer”. Somente nos livramos dos temores da morte em definitivo, quando nos ajustamos às realidades espirituais.
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