sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 24


INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
EM NOSSOS PENSAMENTOS E ATOS

Objetivos:
ð     Esclarecer a permanente e intensa interferência dos Espíritos na vida dos Encarnados.

Idéias Principais:
1.      A influência dos Espíritos sobre os encarnados é de tal ordem, que quase sempre somos por eles dirigidos.
2.      A neutralização das influências negativas, dá-se através da prática do bem, da oração, da vigilância e confiança em Deus e no Mestre Jesus.
3.      Os Espíritos somente agem sobre a matéria, para que as leis da Natureza sejam cumpridas.


Fontes Complementares:
-         O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec - cap. 10, itens 5 e 6, cap. 21, item 10, cap. 28, item 81.
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 469, 473 e 480.
-         Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco - cap. 29 As Obsessões.
-         No Limiar do Infinito. Divaldo Pereira Franco - cap. 17 Dívidas e Resgates.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 24
 

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS

EM NOSSOS ATOS


Os Espíritos podem ver tudo aquilo que fazemos. Muitas vezes chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos.

Comumente, temos ao nosso lado, uma multidão de Espíritos que nos observam. Os que são levianos, zombam de nossas impaciências e problemas, ao passo que os sérios, procuram sempre ajudar-nos.

Nossos pensamentos sofrem influência dos Espíritos a tal ponto, que quase sempre somos por eles dirigidos, embora disso não tenhamos consciência.

É claro que pensamos por nós mesmos, pois somos Espíritos inteligentes. Porém, se prestarmos atenção, veremos muitas vezes que, sobre o mesmo assunto, chegam-nos pensamentos vários, ao mesmo tempo e alguns contraditórios. Acontece aí, a mistura dos nossos pensamentos, com os dos Espíritos que nos rodeiam.

Geralmente são nossos, os pensamentos que nos chegam em primeiro lugar. E, nem sempre, são os mais coerentes.

Se fosse porém, absolutamente necessário distingui-los uns dos outros, Deus nos teria dado essa condição, assim como distinguimos naturalmente, a noite do dia.

Não é correto dizer-se que sempre o primeiro impulso é bom, o mais correto. Se um Espírito é bom, nos dá boas inspirações. Se ainda é um Espírito imperfeito, pode tentar nos induzir ao mal.



Quando desejamos o mal, atraímos influências más e somos portanto, ajudados pelos maus, a praticar o mal. Ao resistirmos ao mal, os Espíritos inferiores retiram-se de campo, ficando de tocaia.

Para neutralizar a influência dos maus Espíritos, devemos orar, praticar o bem, vigiar nossos pensamentos e ações, colocando em Deus e no Mestre Jesus, nossa total confiança.


EM NOSSAS AÇÕES



Os Espíritos exercem influência nos acontecimentos da nossa vida, nos aconselhando, intuindo, etc. eles porém, somente podem agir sobre a matéria, para que as leis da Natureza sejam cumpridas. Tomemos como exemplo, uma pessoa que atira em alguém que não deve desencarnar com violência. Um Espírito bondoso poderá ofuscar a pessoa que empunha a arma, e o projétil seguirá a linha que terá que percorrer. O que Deus quer, se executa. Se houver demora na execução, ou lhe surjam obstáculos, é porque Ele assim quis.

Os Espíritos levianos e zombeteiros, podem nos criar dificuldades em nossos desejos de algo realizar. Eles assim agem porque algumas vezes são inimigos que fizemos nesta ou numa vida anterior. Doutras vezes, nenhum motivo os impulsiona, a não ser a sua inferioridade.

Depois de desencarnados, continuamos os mesmos. A experiência demonstra que nem todos reconhecem o mal que praticaram ou estão praticando. Podem continuar a perseguir seus desafetos. O único meio de acabar com o círculo vicioso das perseguições e vinganças, é a prece em favor dos Espíritos ainda em desequilíbrio, e a retribuição do mal com o bem. Quebra-se então a cadeia do ódio, que só magoa e retarda o progresso, a que todos nós estamos destinados.

Os bons Espíritos ajudam-nos, incentivando-nos à paciência e a resignação, quando estamos em dificuldades. Muitas vezes andamos de maneira errada, na elaboração e execução dos nossos projetos. Se nos obstinamos por uma caminho que não devemos seguir, os Espíritos nada têm a ver com nossos insucessos.

Quando algo de venturoso nos acontece, devemos agradecer primeiramente a Deus, sem cuja permissão nada se faz, a Jesus nosso Mestre e depois aos bons Espíritos, que são os agentes de Sua vontade.



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