LEI DIVINA OU NATURAL
LEI DE ADORAÇÃO
Objetivos:
ð Definir Lei Divina ou Natural citando as lei gerais que dela decorrem.
ð Esclarecer aos participantes, as qualidades da prece, enfatizando qual deve ser o nosso comportamento ao orarmos, a fim de que nossa prece chegue efetivamente a Deus.
Idéias Principais:
1. A Lei Natural é a Lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta.
2. A Lei de Deus é eterna e imutável como o próprio Deus.
3. Não é pela multiplicidade de nossas palavras que seremos atendidos, mas pela qualidade e sinceridade delas.
4. Toda oração chega a Deus, desde que feito com sinceridade e humildade., e desde que parta de um coração predisposto ao perdão, não importando o local que seja feita.
Fontes Complementares:
- O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 622, 627, 647 e 656.
- As Leis Morais. Rodolfo Calligaris.
- Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis - pág. 35 e 49.
- Roteiro. Francisco Cândido Xavier - cap. 11, 12, 20 e 24.
- Leis Morais da Vida. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis – Cap. II pág.17
SÍNTESE DO ASSUNTO ROTEIRO Nº 7
LEI NATURAL
A Lei Natural é Lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta. Todas as Leis na Natureza são Leis Divinas, pois que Deus é o autor de tudo. Para que o homem possa aprofundar-se nas Leis de Deus é preciso muitas existências.
Entre as Leis Divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência. As outras, dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contém as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as Leis Morais.
Todos podem conhecer a Lei de Deus, mas nem todos a compreendem. Os homens de bem e os que se decidem a investigá-la são os que melhor a compreendem. Todos, entretanto, a compreenderão um dia, porquanto forçoso é que o progresso se efetue. A alma compreende a Lei de Deus de acordo com o grau de perfeição que tenha atingido e dela guarda a intuição quando unida ao corpo. Essa lei está escrita na consciência do homem. Como ele a esquece e despreza, Deus a lembra através de seus missionários, que são Espíritos Superiores que se encarnam na Terra, com a missão de fazer progredir a humanidade.
A moral é a regra do bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Deus deu inteligência ao homem para distinguir por si mesmo o que é bem do que é mal.
A Lei de Deus é a mesma para todos: porém, o mal depende, principalmente, da vontade que se tenha de o praticar. Tanto mais culpado é o homem, quanto melhor sabe o que faz. Não basta que o homem deixe de praticar o mal: cumpre-se fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.
A divisão da Lei Natural em dez partes, compreende as Leis de Adoração, Trabalho, Reprodução, Conservação, Destruição, Sociedade, Progresso, Igualdade, Liberdade e por fim a de Justiça, Amor e Caridade.
LEI DE ADORAÇÃO
A adoração consiste na elevação do pensamento a Deus. É um sentimento inato no homem, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger. Nunca houve povos destituídos de todo sentimento de adoração. Todos compreendem que acima de tudo há um ente supremo.
A adoração verdadeira não precisa de manifestações exteriores, pois ela parte do coração. A adoração exterior se não constituir num vão simulacro, tem seu valor relativo. Deus prefere os que o adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, aos que julgam honrá-Lo com cerimônias que os não tornam melhores para com os seus semelhantes. A adoração em comum, dá mais força aos homens para atrair a si os bons Espíritos. Entretanto, não devemos crer que menos valiosa seja a adoração particular, pois que cada um pode adorar a Deus pensando Nele.
Perante Deus não tem mérito a vida contemplativa, porquanto se é certo que não fazem o mal também o é que não fazem o bem e são inúteis. Demais, não fazer o bem já é um mal. Quem passa todo o tempo na meditação e na contemplação nada faz de meritório aos olhos de Deus, porque vive uma vida toda pessoal e inútil à Humanidade.
A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada do coração, pois, para Ele, a intenção é tudo. Assim, preferível lhe é a prece do íntimo à prece lida. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é por-se em comunhão com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.
O pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. A prece que façamos por outrem é um ato dessa vontade.
As nossas provas estão nas mãos de Deus e algumas há que tem que ser suportadas até o fim; mas, sempre Deus leva em conta a resignação. A prece traz para junto de nós os bons Espíritos e, dando-nos estes a força de suportá-las, corajosamente, menos rudes elas nos parecem.
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