sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 5


DEUS
Conceito
Provas da sua Existência

Objetivos:
ð     Tecer considerações a respeito do axioma: “Todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente”.
ð     Explicar a necessidade da idéia de Deus para o homem.

Idéias Principais:
1.      Deus é a inteligência suprema; causa primária de todas as coisas.
2.      Pela obra se reconhece o autor...
3.      Deus não se mostra, mas afirma-se mediante suas obras.
4.      O poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a natureza produz, a causa primária é, conseqüentemente, uma inteligência superior à humanidade.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 1 a 9.
-         A Gênese. Allan Kardec - cap. 2, itens 1 a 7.
-         Obras Póstumas. Allan Kardec - 1ª parte.
-         O Espírito da Verdade. Francisco Cândido Xavier/Waldo Vieira - cap. 10 e 44.
-         Nas Pegadas do Mestre. Vinícius - cap. Criaturas ou Filhos de Deus - A Justiça Humana e a Justiça Divina.
-         Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis - cap. 2.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 5
 

DEUS


Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. No estado de inferioridade em que ainda se encontram, só muito dificilmente podem os homens compreender que Deus seja infinito. Vendo-se limitados e circunscritos, eles o imaginam também circunscrito, figuram-no quais eles são, à imagem e semelhança deles. Os quadros em que o vemos com traços humanos contribuem para entreter esse erro no espírito das massas, que nele adoram mais a forma que o pensamento. Para a maioria, é Ele um soberano poderoso, sentado num trono inacessível e perdido na imensidade dos céus. Não compreendem que Deus possa e se digne de intervir diretamente nas pequeninas coisas.

A prova da existência de Deus temo-la neste axioma: “Não há efeito sem causa”. Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a humanidade é imponente para produzi-los, ou, sequer, para explicar. A causa está acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc.

Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto, e da mais insignificante semente, até a Lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma providência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente.

Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeito sem causa.

A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber. Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.

A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano. Eles vêem coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas provêm de um ente superior à Humanidade. Não demonstram raciocinar com mais lógica do que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si mesmas? O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há de essencial pois é Ele que nos inspira, nos sustenta e nos dirige, mesmo à nossa revelia.


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