sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 8


LEI DO TRABALHO
LEI DE REPRODUÇÃO

Objetivos:
ð     Identificar no trabalho uma Lei Divina e explicar porque o trabalho é um meio de progresso humano.
ð     Tecer comentários sobre o limite do trabalho e a necessidade de repouso.
ð     Esclarecer a importância da reprodução e os fins a que ela se designa.
ð     Identificar no casamento um dos meios do progresso humano.

Idéias Principais:
1.      O trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade.
2.      O trabalho no homem visa duplo fim: a conservação do corpo e o desenvolvimento intelectual e moral.
3.      O limite do trabalho é “o das forças”.
4.      Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos laços da alma.
5.      Casamento é compromisso e compromisso gera responsabilidade.
6.      Não se deve confundir o celibato voluntário com aquele que é feito como sacrifício a serviço da humanidade.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec, questões 686 a 701 e 674 a 685.
-         Leis Morais da Vida. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis.
-         No Mundo Maior. Francisco Cândido Xavier/André Luiz - cap. 11
-         A Gênese. Allan Kardec - cap. 10, itens 1 a 15.
-         Leis Morais da Vida. Divaldo Franco/Joanna de Ângelis – Cap.III-IV, pág43- 63.



SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 8
 

 


LEI DO TRABALHO



O trabalho é lei da Natureza, por isso que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos. O Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.


O trabalho se impõe ao homem por ser uma conseqüência da sua natureza corpórea. É um meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Em mundos mais adiantados também existe o trabalho, porém a sua natureza está em relação com a natureza das necessidades. Quanto menos materiais são estas, menos material é o trabalho. Mesmo neste mundo, o homem que possua bens suficientes para lhe assegurarem a existência, não está isento do trabalho. Deve ser útil aos semelhantes conforme os meios de que disponha. Os filhos devem trabalhar para seus pais, do mesmo modo que os pais tem de trabalhar para seus filhos, pois os membros de uma família devem ajudar-se mutuamente.


O repouso é uma lei da Natureza, pois serve para a reparação das forças do corpo e, também, é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria. O limite do trabalho é o das forças e, a esse respeito, Deus deixa inteiramente livre o homem, porém, todo aquele que tem o poder de mandar é responsável pelo excesso de trabalho que imponha a seus inferiores, porquanto, assim fazendo, transgride a lei de Deus. O homem tem o direito de repousar na velhice. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a Lei de Caridade.


 

LEI DE REPRODUÇÃO


É  lei da Natureza a reprodução dos seres vivos, sem o que o mundo corporal pereceria. Mesmo com a progressão crescente que vemos, a população não chegará a ser excessiva, pois Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio. Ele, coisa alguma inútil faz. O homem, que apenas vê um canto do quadro da Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto.

Os homens atuais não formam uma criação nova, pois são os mesmos Espíritos que voltaram, para se aperfeiçoar em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição.

Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral. Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades. Não deve opor-se-lhe sem necessidade. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é, ainda isso, o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa.

Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstém ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies animais e vegetais de que se alimentam. Quanto, porém, aos usos cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade, trata-se da predominância do corpo sobre a alma, o que demonstra quanto o homem é material.


O casamento representa uma medida para a marcha e progresso da humanidade. Sua abolição seria uma regressão à vida dos animais. A indissolubilidade absoluta do casamento é uma lei humana. Mas os homens podem modificar suas leis: só as da Natureza são imutáveis. O celibato voluntário, entretanto, representa egoísmo e desagrada a Deus e engana o mundo. Não se deve confundir com celibato voluntário com aquele que é feito, como sacrifício, a serviço da Humanidade, porque todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.

A poligamia é lei humana cuja abolição marcou um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade.

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