sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 25


O ESPIRITISMO E OS RITUAIS

Objetivos:
ð     Esclarecer que a Doutrina Espírita ou Espiritismo, não adota rituais de nenhuma espécie.

Idéias Principais:
1.      O ritual é apenas jogo de cores, cheiros, imagens, vestes, colares, gestos, etc. e, portanto, desnecessário.
2.      A Doutrina Espírita, não tem dogmas, liturgia, símbolos ou sacerdócio organizado.
3.      O Espiritismo nos ensina a raciocinar com a verdade.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 551 a 557.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 25
 

O ESPIRITISMO E OS RITUAIS


Cristianizar, na Doutrina Espírita, é esclarecer de forma racional, contribuindo para que não venhamos a ter sobre a Terra, mais um sistema de fanatismo e de negação. Precisamos da luz do esclarecimento da Doutrina, que recomenda ao homem procurar esforçar-se, estudar e se reformar, para que agindo de acordo com a Lei de Deus e com os ensinamentos de Jesus, conquiste progresso espiritual cada vez maior.

A Doutrina Espírita ou o Espiritismo é luz e bússola, que veio para o progresso da Humanidade. Não é um conjunto de práticas ritualísticas que deslumbra, nem oferece rituais para a solução de problemas. O Espiritismo difere de todas as religiões conhecidas, por demonstrar a lógica dos seus ensinos através de experiências científicas, e por apresentar uma filosofia também baseada em experimentos e observações.

As tentativas para fundamentar a introdução de rituais, incensos, imagens e outros objetos de culto material no meio espírita, invocam sempre um pressuposto espiritualista como generalidade, ou fazer apelo à tolerância. Não há entretanto, razão alguma para tais pretextos, uma vez que o Espiritismo, pelas suas disposições doutrinárias, dispensa completamente, qualquer forma de ritual ou peças litúrgicas.

Afirma Allan Kardec com referência a essas práticas: “muitas pessoas prefeririam certamente outra receita mais fácil para repelirem os maus Espíritos: por exemplo, algumas palavras que se proferissem, ou alguns sinais que se fizessem, o que seria mais simples do que corrigir-se alguém de seus defeitos. Sentimos muito, porém, nenhum meio eficaz conhecemos de vencer-se, um inimigo, senão o fazer-se mais forte que ele. Temos, pois, que nos persuadir de que não há, para alcançarmos aquele resultado, nem palavras sacramentais, nem fórmulas, nem sinais materiais quaisquer...”

Não tendo estudado e compreendido bem a Doutrina Espírita, muitas pessoas aderem ao Espiritismo, porém ainda tem laços espirituais com a religião de origem e continuam presas a certas tradições do culto antigo. Devemos compreender claramente todas as predileções religiosas, mas, o Espiritismo em si nada tem a ver com as tendências pessoais. É uma questão de coerência com a Doutrina.

Apesar de se haver fundamentado no fenômeno de ordem mediúnica, vulgarmente chamado de além-túmulo, o Espiritismo ou a doutrina Espírita, tem como base experimental ou científica, os fatos ou provas já confirmadas. O fenômeno, por si só, não é o Espiritismo; é a demonstração da sobrevivência da alma ou da comunicação entre vivos e mortos, em qualquer parte, dentro e fora da Seara Espírita. O Espiritismo define o fenômeno, adota o método experimental, separa o que é animismo e o que é comunicação ou manifestação de Espírito desencarnado, metodiza o exercício da mediunidade e, por fim, estabelece conclusões lógicas.

Se, apesar da generalidade dos fenômenos, o Espiritismo é a Doutrina Espírita, e quem diz é Allan Kardec, é lógico afirmar, forçosamente, que o fenômeno sem a Doutrina Espírita, seja na Umbanda, seja onde for, não é Espiritismo. Os Espíritos Superiores afirmam que todos os rituais, só tornam ridículas as pessoas que as usam. Não há palavra sacramental, sinal cabalístico, talismãs, nenhuma prática exterior, capaz de exercer ação sobre os Espíritos, porquanto estes, só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.



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