sexta-feira, 25 de março de 2011

Roteiro nº 27


EVOLUÇÃO ESPIRITUAL
- ETAPAS DO PROCESSO EVOLUTIVO

Objetivos:
ð     Destacar o livre-arbítrio, dado ao homem por Deus, como condição essencial para a sua felicidade.

Idéias Principais:
1.      Deus criou os Espíritos simples e ignorantes; dotou-os de inteligência e livre arbítrio, para que através da superação das provas encontradas nas sucessivas reencarnações, possam finalmente ser felizes.
2.      A marcha dos Espíritos é progressiva, jamais retrograda.
3.      É assim que Deus confia a nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós. (Allan Kardec)
4.      Nosso êxito ou fracasso depende da persistência ou da fé com que nos consagramos mentalmente aos objetivos que nos propomos alcançar.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 115 a 127.
-         O Pensamento de Emmanuel. Martins Peralva - Sintonia.
-         Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido Xavier/André Luiz - cap. 19.



SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 27
 

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL


Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes. Eles são, em sua origem, como crianças: ignorantes e inexperientes.

Adquirindo pouco a pouco o conhecimento da verdade, poderão chegar à perfeição, e esta os levará à felicidade. Porém, para conquistar a felicidade, os Espíritos passam por provas. Uns as aceitam submissos, enquanto que outros, só as suportam murmurando, permanecendo por mais tempo afastado da felicidade. Todos porém se tornaram perfeitos, pois foram criados por Deus, para serem felizes.

Se Deus já houvesse criado os Espíritos perfeitos, onde estaria o merecimento, sem a luta? Seriam robôs e não seres dotados de livre-arbítrio. Ele os criou simples e ignorantes, podendo os mesmos escolher entre o bem e o mal, e os que são maus, assim se tornarão pela sua vontade própria.

O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito toma consciência de si mesmo. Na sua sabedoria, Deus dá ao homem liberdade de escolha para que o mesmo tenha o mérito de seu progresso.

Os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem, nem por isso são Espíritos perfeitos. Não tem, é certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançarem a perfeição. Podemos compará-los à criança que, seja qual for a bondade de seus instintos naturais, necessitam se desenvolver, se esclarecer e que não passam, sem transição, da infância à maturidade, sem antes passar pela adolescência.

Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve e então a alma ensaia para a vida.

Para tornar-se puro, o Espírito passa pelos graus intermediários. Quando se julga pois, perfeito, longe ainda está da perfeição. Poderá ser tão perfeito quanto comporte a sua natureza terrena, mas isso não é a perfeição absoluta.

Essa caminhada evolutiva é gradual e progressiva. Os Espíritos jamais retrogradam. Podem descer como homens, não como Espíritos. Ex.: Herodes era rei e Jesus, carpinteiro.


ETAPAS DO PROCESSO EVOLUTIVO


O processo evolutivo do ser humano, no plano físico e no plano espiritual, obedece, em tese, a quatro fatores essenciais, a saber:

1.)   Compreensão da necessidade de ”mudar”.
2.)   Conjugação da boa-vontade, do esforço e da perseverança.
3.)   Firme deliberação de estabilizar a “mudança”.
4.)   Propósito de não retroceder, na atitude mental superior, a fim de que se verticalize, em definitivo, o processo de renovação.

Eis alguns dos óbices que surgem no caminho evolutivo, depois da quarta etapa, quando o homem, ingenuamente, se julga realizado, pelo Espírito:

a)     Reação dos antigos companheiros, encarnados ou desencarnados, que se convertem, via de regra, em ferrenhos adversários.
b)     Dificuldade em libertar-se de hábitos secularmente cultivados, ao longo de sucessivas reencarnações.
c)      Irresistível saudade da fantasia e da ilusão, que lhe foram clima natural em diversas ocasiões.

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