MEDIUNIDADE:
- DEFINIÇÃO E OBJETIVOS
- TIPOS MAIS SIMPLES
- FATOS MEDIÚNICOS NARRADOS NO EVANGELHO
Objetivos:
ð Esclarecer o que é Mediunidade.
Idéias Principais:
1. O médium é aquele que serve de instrumento entre os dois planos da vida física e espiritual.
2. A mediunidade é um poderoso instrumento que pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso.
3. A missão mediúnica, se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e redenção, concedida por Deus aos seus filhos.
Fontes Complementares:
- O Livro dos Médiuns. Allan Kardec - cap. 14, itens 159 a 175 e cap. 15, itens 178 a 181.
- Obras Póstumas. Allan Kardec - 1ª parte, Manifestações dos Espíritos.
- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec - cap. 26, itens 7 a 10.
- Roteiro. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 27.
- O Espírito da Verdade. Francisco Cândido Xavier/Autores Diversos - cap. 5, 11 e 67.
- Mecanismos da Mediunidade. Francisco Cândido Xavier/André Luiz - cap. 17 e 27.
- Encontro Marcado. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 28.
- Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco/Joana de Angelis - cap. 26 e 32.
SÍNTESE DO ASSUNTO ROTEIRO Nº 21
MEDIUNIDADE
Médium é a pessoa que sente a influência dos Espíritos e lhe transmite os pensamentos. Quem quer que sinta aquela influência em qualquer grau é, por isso mesmo, médium. Essa faculdade é inerente ao homem, e por conseguinte não constitui privilégio exclusivo; também poucos são os que a não possuem, ainda que seja em rudimento. Pode pois dizer-se que todas as pessoas são médiuns em maior ou menor grau; esta qualificação, porém, não se aplica usualmente senão àqueles, em que a faculdade mediúnica se manifesta por efeitos ostensivos de certa intensidade.
A predisposição mediúnica não depende de sexos, idades, ou temperamentos; encontram-se médiuns em todas as categorias de indivíduos, desde a mais tenra idade até a mais avançada.
As relações entre médiuns e Espíritos estabelecem-se por meio dos seus perispíritos. A facilidade dessas relações depende do grau de afinidade existente entre os dois fluídos. Há uns que facilmente se assimilam e outros que se repelem; daí se conclui que nem todo médium pode comunicar-se com todo Espírito.
Os Espíritos podem manifestar-se de maneiras infinitamente diversas, mas não o fazem senão com a condição de terem uma pessoa apta para receber e transmitir esse ou aquele gênero de impressões, segundo a aptidão. Como não há uma pessoa que possua todas as aptidões no mesmo grau, segue-se que umas recebem impressões impossíveis, para outras. Desta diversidade de condições individuais procede a variedade de médiuns.
MEDIUNIDADE COM JESUS
Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda a parte, é intimado à redenção da consciência. É assim que surpreendemos o Divino Mestre afirmando-se em atitudes claras e decisivas, não somente induz Maria de Magdala a que se liberte dos perseguidores invisíveis que a subjugam, mas também a criar, em si própria, as qualidades condignas com que se fará, mais tarde, a mensageira da ressurreição. Socorre, generoso, os alienados mentais do caminho, desalgemando-os das entidades infelizes que os perturbavam; contudo, entretêm-se ele mesmo, com Espíritos glorificados, no cimo do Tabor. Honorificando a humildade de Estevão, que suporta sereno as fúrias que apedrejam, aciona-lhe os mecanismos da clarividência, e o mártir percebe-lhe a presença sublime, antes de se render à imposição da morte.
Compadece-se de Saulo de Tarso, obsidiado por Espíritos cruéis que o transformam em desalmado verdugo, e aparece-lhe, em Espírito, na senda de Damasco, para ensiná-lo através de longos anos de renunciação e martírio e converte-se em padrão vivo de bondade e entendimento.
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